segunda-feira, 18 de maio de 2015

Visita à comunidade de Areia Branca Piató.



Eu e o meu amigo Aelio Oliveira, fizemos uma visita a comunidade de Areia Branca Piató no dia 02 de maio num domingo ás 08h da manhã na casa do nosso amigo Chico Lucas. Na oportunidade também conhecemos a casa da memória que foi construído para guarda as relíquias que o Sr. Chico Lucas conquistou e encontrou durante sua vida. A casa da memória surgiu de um sonho antigo da Senhora Maria da Conceição d Almeida, amiga de Chico Lucas desde 1986.

A casa da memória teve sua primeira inaugurada no dia 26 de fevereiro de 2007, ainda sem pintura, sem portas, sem janelas e sem piso. Eram ao todo 18 pessoas na inauguração, naquele momento foi anunciado o nome de batismo do lugar: CASA DA MEMÓRIA DO PIATÓ CHICO LUCAS. 



Nos fundo da casa da memória, foi plantado um baobá e outras árvores e na frente da casa foi plantado uma mangueira.



Um balcão de alvenaria serve de apoio para as rochas e fósseis coletados por Chico Lucas nos arredores do lugar. Cada um desses objetos é portador de uma história e de hipóteses construídas pelo filósofo, arqueólogo e geólogo da natureza Francisco Lucas da Silva. Eles falam de Um tempo geológico muito antigo, de quando aqui já foi mar; falam também da presença de populações nativas que viviam aqui. 



















Ainda em conversa com Chico Lucas ele relata as fazes da lagoa dizendo que a lagoa do Piató encheu no ano de 1912, vindo a secar em 1915, encheu novamente em 1924 secando em 1932 e tomando água em 1947, secando em 1950 enchendo novamente em 1955, secando no mesmo ano. Depois de dois anos, em 1957 encheu, mais em 1958 secou. Tomando água em 60, ficando meia em 61-63-64-67 e 68. Secando em 70 em 71 tomou água e secou em 72, mas encheu em 74 secando em 82. Encheu em 85, secando em 92 e em 96 ficou meia secando em 99 e no mesmo ano. Chegando a tomar em 2004-2006-2008-2009 e 2009, vindo a secar em 2014 no dia 16 de dezembro.


Desde já quero agradecer aos familiares de Chico Lucas pelo acolhimento, o carinho e pela a alegria em que fomos recebidos em sua casa. Também quero agradecer a garota Anny Catarine, neta de Chico Lucas pelas fotos cedidas. E é claro! Ao ilustre Francisco Lucas da Silva por ter nos recebido em sua casa e ter nos dado toda a atenção durante toda a nossa visita. Obrigado por tudo! 


Quero termina essa matéria com um verso feito por Chico Lucas que diz “A culpa não vou minha, mas o culpado fui eu”. Esse verso se encontra no livro “De malas e cuias” escrito pela escritora Maria da conceição de Almeida, e com esse mesmo verso Chico Lucas desafiou a sua amiga Maria da conceição de Almeida com esse mote. E ela aceitando o desafio diz: 


A casa da memória ai está
Sei bem o trabalho que deu
Pedra, cimento e tijolo
E um sonho que de teimoso cresceu
Sei que a culpa não foi minha, mas a culpada fui eu!






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