quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Quase 35 mil pessoas estão fora de casa por causa da chuva no RJ

O número de pessoas fora de suas casas por conta da chuva que atinge várias áreas do estado do Rio de Janeiro já chega a 34.890, de acordo com o último balanço divulgado pela Secretaria estadual de Defesa Civil, na noite desta quinta-feira (5).
Localidade de Campos, no Norte Fluminense, é inundada após rompimento de dique (Foto: Gerson Gomes/Divulgação Prefeitura de Campos)Localidade de Campos, no Norte Fluminense, é inundada após rompimento de dique (Foto: Gerson Gomes/Divulgação Prefeitura de Campos)
Em Italva, a quantidade de desalojados saltou de 500 para 6 mil pessoas, em menos de 24h. Nos municípios de Aperibé, Campos e Cardoso Moreira, a quantidade de desalojados triplicou.
Veja os números em cada cidade: Santo Antônio de Pádua (12.000); Itaperuna (7.000); Laje do Muriaé (2.500); Aperibé (600); Italva (6.000); Cardoso Moreira (1.235); Cambuci (310); Campos (3.000); e São Fidélis (283).
Já os atuais números de desabrigados são: Santo Antônio de Pádua (300); Itaperuna (120); Laje do Muriaé (100); Aperibé (9); Italva (90); Cardoso Moreira (619); Cambuci (80); Campos (592); e São Fidélis (52).
Seis municípios do Rio de Janeiro continuam em situação de emergência, após as enchentes provocadas pela chuva: Laje do Muriaé, Santo Antônio de Pádua, Itaperuna, Italva, Cardoso Moreira e Miracema.
Alerta máximoTambém nesta noite o governador Ségio Cabral afirmou que todo o estado do Rio de Janeiroestá em alerta máximo para a ocorrência de mais chuva forte durante o fim de semana. De acordo com Cabral, a informação foi repassada pela Defesa Civil estadual, que acrescentou que as regiões mais afetadas serão Norte e Noroeste, além da serra e Região Metropolitana do Rio.
Pela manhã, o rompimento de um dique na Rodovia BR-356 alagou a localidade de Três Vendas, em Campos, e uma cratera de 20 metros se formou na rodovia. Por volta das 14h30 desta quinta-feira, a água do Rio Muriaé começava a chegar nolocal, de acordo com informações da Defesa Civil.
O ritmo do avanço das águas, no entanto, é lento e, por volta das 15h, havia subido apenas 30 cm. A expectativa da Defesa Civil é que a água possa atingir 2 metros de altura na manhã de sexta-feira (7), ao contrário da previsão dada inicialmente de que as casas já tivessem sido atingidas às 16h desta quinta-feira.
Caminhão joga pedras para formar muro e tentar barrar avanço das águas de dique rompido (Foto: Lilian Quaino/G1)

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