O objetivo principal do encontro foi debater alternativas e soluções, bem como apresentar o planejamento e o cronograma de ações da Semarh para desassoreamento do canal, que leva água do Rio Piranhas até a Lagoa do Piató, em Assu.
De acordo com Ivan Júnior, a Semarh está realizando um diagnóstico, através de levantamento topográfico, para ter ideia do volume de areia que deve ser retirado dentro do canal, que tem uma extensão aproximada de 9 km.
“Estamos trabalhando com agilidade pra finalizar esse estudo. O Governador Robinson Faria pediu atenção redobrada nessa recuperação e nos solicitou celeridade na condução do processo, em virtude da importância do canal para a região. Nossa expectativa é finalizar a recuperação o mais rápido possível” conclui Ivan.
O diagnóstico também vai fornecer informações sobre o melhor local para ser iniciada a recuperação, com intervenção das máquinas. Ivan destacou que a Semarh também já está agilizando, junto ao Idema, todas as licenças ambientais necessárias.
A equipe técnica da Semarh explica que, como a Lagoa do Piató está muito acima do nível do Piranhas-Açu, a desobstrução do canal não vai garantir sozinha que a água do rio entre lá. “Outros fatores são determinantes para entrada de água na lagoa, como a sangria do açude Mendubim e o aumento dos índices de precipitação no rio e na própria lagoa” apontou Ranielle Linhares, Coordenador da Assessoria Técnica da Semarh.
Governador Robinson Faria solicitou ainda que a Semarh faça um planejamento para elaborar um projeto de recuperação ambiental da Lagoa do Piató. O reservatório é fonte de renda para centena de pescadores das comunidades Porto Piató, Olho D’água Piató, Areia Branca Piató, Bela Vista Piató e Banguê e incrementa a economia da região através do turismo ecológico.
A Lagoa do Piató está integrada à Floresta Nacional de Açu (Flona), uma das 313 Unidades de Conservação geridas pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). É considerada o maior reservatório natural do Estado do Rio Grande do Norte.